Estive pensando: todo mundo é um pouco chef e um pouco degustador. Entregamos e recebemos sabores junto com o que dizemos e ouvimos.
Ah, como é adocicado o gosto daquilo que a gente quer ouvir! É poesia. É amor. Uma notícia boa. Algo que eu queria ouvir há anos. Um clichê romântico.
Em contrapartida, me corroi a acidez das palavras rasgadas de quem não se importa com o que vão pensar. São comentários cheios de segundas, terceiras e quartas intenções. É a ironia. É o sarcasmo. É o peso de um "não" debochado. Diferente do "não" amargo: o "não" que gera um sofrer sem fim. A negação do meu sentimento. Repelente. Evitando toques, mãos e carinho. Negando o meu "sim".
Eu gosto do gosto de todas.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
domingo, 25 de março de 2012
O primeiro desafio é quebrar a barreira do branco.
Depois da nossa primeira orientação com o Professor Josué resolvemos quebrá-la com uma música.
Palavras Não falam - Mariana Aydar
Depois da nossa primeira orientação com o Professor Josué resolvemos quebrá-la com uma música.
Palavras Não falam - Mariana Aydar
...Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras...
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras...
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